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A chave optomecânica amplifica a luz, e pode ser integrada diretamente nos chips de silício. [Imagem: University of Minnesota] |
Pode não parecer, mas este pequeno dispositivo - cabem 50 deles em 1
milímetro - pode fazer a diferença entre uma longa espera e um download
super-rápido pela internet.
O componente tem uma cavidade optomecânica que permite a amplificação de sinais de rádio usando unicamente luz.
O microanel - tecnicamente ele é um ressonador óptico - funciona como
uma espécie de LHC em miniatura, onde a luz pode circular centenas de
vezes, ganhando intensidade durante sua passagem.
Tangenciando o anel em lados opostos estão dois guias de ondas, um
trazendo o sinal conduzido pela fibra óptica de entrada, e outro
capturando o sinal de saída, já amplificado.
Usando o efeito ressonante do anel, o sinal óptico de entrada é
amplificado, gerando uma força óptica muito forte no segundo guia de
ondas.
A extremidade desse segundo guia de ondas não fica presa no substrato. Assim, a força óptica o faz oscilar como um diapasão.
Esse movimento mecânico do guia de ondas altera a transmissão do sinal óptico, reforçando-o fortemente.
Amplificação óptica
A frequência de funcionamento deste primeiro protótipo está na faixa
dos MHz, mas os pesquisadores afirmam ser possível fazê-lo operar até na
casa dos GHz.
Mas o movimento mecânico do componente já é suficiente rápido para
conectar dispositivos que operam na faixa de radiofrequência diretamente
com as fibras ópticas que conectam as diversas redes e os computadores
que compõem a internet.
A grande vantagem é que o microanel dispensa completamente a
conversão dos sinais das fibras ópticas em sinais elétricos para fazer a
amplificação, como ocorre hoje.
A força óptica é tão grande que o comportamento mecânico do
componente é dominado pelo efeito óptico, e não pela sua estrutura
mecânica.
"Esta é a primeira vez que esse efeito optomecânico é usado para
amplificar sinais ópticos sem convertê-los em sinais elétricos," disse
Huang Li, membro da equipe que descobriu essa possibilidade de usar
canais de luz para gerar forças ópticas em 2008.
Fonte: Inovação Tecnológica
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