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A fibrose cardíaca foi inibida em camundongos tratados com 18-HEPE (direita), em comparação com animais de controle (esquerda). [Imagem: Endo et al. - 2014] |
Um experimento realizado por Jin Endo, dos Laboratórios Riken (Japão), publicadoThe Journal of Experimental Medicine, mostra exatamente isso.
Outros estudos anteriores já haviam mostrado que ácidos graxos insaturados ingeridos pela dieta - como o ácido eicosapentaenóico (EPA) - podem nos proteger contra doenças cardiovasculares.
As informações vêm na esteira da descoberta de que o corpo humano na verdade possui vários tipos de tecidos adiposos, ou gorduras: são elas gordura branca, que pode se acumular e levar à obesidade, a gordura marrom, ou gordura boa e a gordura bege.
Contudo, ainda não se conhece bem o mecanismo de ação e os metabólitos da gordura responsáveis por seus efeitos protetores.
Jin Endo usou animais geneticamente modificados para produzir sua própria gordura EPA, o que lhes dá uma melhor função cardíaca e maior resistência contra doenças cardiovasculares.
Ele descobriu que a proteção cardiovascular é fornecida por um metabólito específico ao rastrear esses efeitos, chamado ácido 18-hidroxieicosapentaenóico (18 HEPE).
O 18-HEPE foi produzido pelas células do sistema imunológico dos animais, chamadas macrófagos, e resultaram na diminuição dos efeitos induzidos de inflamações e fibrose no coração.
Para confirmar seus efeitos cardioprotetores, foi realizada a aplicação do 18 HEPE em animais normais.
Embora experimentos em seres humanos ainda não tenham sido realizados, a equipe conclui que uma dieta enriquecida com 18 HEPE pode ajudar a prevenir a insuficiência cardíaca em pacientes com doenças cardiovasculares.
Com informações de Diário da Saúde
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