São minúsculos filamentos, pedaços e tubos em rochas localizadas no Canadá que teriam até 4,28 bilhões de anos.
Caso
a estimativa de idade dos microfósseis esteja realmente correta, o
surgimento da vida teria acontecido "pouco tempo" depois da formação do
planeta, há 4,54 bilhões de anos.
Também representaria um salto de centenas de milhões de anos atrás com relação à evidência mais antiga até então conhecida.
O estudo foi publicado na revista científica Nature.
Imagem colhida no site da BBC Brasil |
As
conclusões ainda são polêmicas, mas a equipe, formada por cientistas
internacionais, diz acreditar não ter dúvidas quanto à descoberta.
Os supostos micróbios fossilizados têm um décimo da largura de um fio
de cabelo humano e contêm quantidades significativas de hematita - um
tipo de óxido de ferro ou "ferrugem".
Matthew Dodd, que analisou
as estruturas na Universidade College London (UCL), no Reino Unido,
defende que a descoberta lança luz sobre as origens da vida.
"A descoberta responde a questões que a humanidade pergunta a si mesma, como: de onde viemos e por que estamos aqui?", diz.
As
estruturas fósseis estavam revestidas em camadas de quartzo no chamado
Cinturão Supracrustal de Nuvvuagittuq (NSB, na sigla em inglês).
O NSB é um pedaço de antigo leito oceânico que contém algumas das rochas
sedimentárias e vulcânicas mais antigas conhecidas pela ciência.
Fonte e mais informações em: BBC Brasil
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