Desacelerador de partículas permitirá estudar a antimatéria

A antimatéria é vislumbrada como uma potencial fonte de energia, uma vez que, ao se juntar com a matéria comum, ambas se aniquilam em uma explosão de raios gama - alguns poucos gramas de antimatéria seriam suficientes para alimentar uma nave interestelar.[Imagem: CERN]

Antiprótons
O CERN, laboratório europeu responsável pelo LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, agora terá também o mais potente desacelerador de partículas do mundo.
O objetivo é diminuir drasticamente a energia das partículas até um nível nunca alcançado, tornando possível estudar as partículas de antimatéria.
O experimento é chamado ELENA - Extra Low Energy Antiproton Ring - anel de antiprótons de extra baixa energia.
Assim como o LHC está permitindo que os cientistas estudem os fenômenos de energias extremamente elevadas, o ELENA permitirá que eles olhem para o outro extremo, para as energias extremamente baixas, quando as partículas são resfriadas a ponto de poderem ser estudadas.
Desacelerador de antimatéria
O ELENA será um novo anel desacelerador que será adicionado a um desacelerador de partículas já existente no CERN, chamado AD (Antiproton Decelerator).
Os antiprótons desacelerados, que hoje saem do AD, serão injetados no ELENA, que reduzirá sua energia ainda mais - um anti-próton que sai hoje do AD a 5,4 MeV milhões de elétrons-volt) chegará a 100 keV (milhares de elétrons-volt) na saída do ELENA.
O projeto inclui a construção de um pós-desacelerador, um anel de resfriamento e linhas eletrostáticas para guiar as partículas.
Com isto, haverá um aumento na eficiência do aprisionamento dos antiprótons entre 10 e 100 vezes.
O ELENA será um novo anel desacelerador que será adicionado a um desacelerador de partículas já existente no CERN, chamado AD (Antiproton Decelerator). [Imagem: Cern]

Fonte: Inovação Tecnológica

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