Muito açúcar é ruim, mas qual açúcar é pior: frutose ou glucose?[Imagem: Wikimedia Commons/Romain Behar] |
Processamento do amido
Enzimas intestinais responsáveis pelo processamento de alimentos ricos em amido podem ser ligadas e desligadas.
Isso poderá ajudar a controlar melhor os processos em pessoas com diabetes tipo 2, obesidade ou com outras disfunções metabólicas.
Essa possibilidade acaba de ser descoberta no laboratório do Dr. Mario Pinto, na Universidade Simon Fraser, no Canadá.
Produção da glicose
A descoberta deverá ajudar a desenvolver novos tratamentos para os diabéticos e para as pessoas propensas à obesidade.
E o que é mais importante, o grupo já desenvolveu inibidores capazes
de regular cada uma das quatro enzimas digestoras do amido, conhecidas
como alfa-glucosidases.
Três destas enzimas são responsáveis pela geração da glicose a partir do amido, cada uma atuando de forma diferente.
A quarta enzima decompõe a sacarose, também gerando glicose.
Digestão do amido
Ocasionalmente, uma ou mais dessas enzimas pode estar ausente, o que afeta o modo como a glicose é criada.
"Nós queríamos determinar se poderíamos controlar a liberação de glicose quando o amido é quebrado no corpo," conta o Dr. Pinto.
Em conjunto com o grupo do Dr. Bruce Hamaker, da Universidade Purdue
(EUA), a equipe descobriu que os inibidores inibem as enzimas de forma
seletiva, e controlam a hidrólise do amido.
Isso significa que pode ser possível fornecer as enzimas ausentes ou
desenvolver novos amidos que sejam digeridos corretamente com as enzimas
disponíveis.
"A questão toda é o controle, e como usar a informação molecular que temos para controlar essas enzimas", conclui o pesquisador.
Fonte: Inovação Tecnológica
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