O custo de fabricação e os custos operacionais dos navios sem tripulação prometem ser menores do que os navios com marinheiros. [Imagem: Rolls Royce/Divulgação] |
É bem verdade que carros sem motoristas já circulam por aí, contudo, o que alguns especialistas já argumentam é a possibilidade de termos também navios sem comandantes navegando em nossas águas.
Engenheiros do projeto europeu MUNIN (Maritime Unmanned Navigation through Intelligence in Networks) acreditam que navios sem tripulação são mais factíveis, do que aviões por exemplo, porque as rotas marinhas são muito mais livres e menos sujeitas a mudanças do que as ruas de uma cidade.
Dessa forma, trabalham com uma agenda para que os primeiros navios de 200 metros de comprimento rodem autonomamente pelos mares na próxima década.
São oito parceiros da indústria e da academia trabalhando em conjunto para recriar todos os sistemas necessários ao navio de forma que eles funcionem sem intervenção humana dentro do próprio navio, já que o sistema, para ser confiável e seguro, depende por hora de uma conexão de banda larga de 4 Mbits.
"Não há muitos dispostos a acreditar, mas se os parceiros do projeto conseguirem superar os desafios nos quais estamos trabalhando, navios como estes poderão na verdade ser mais seguros do que muitos dos que estão no alto mar hoje," disse Ornulf Rodseth, coordenador do projeto. "O erro humano, no todo ou em parte, é a causa de mais de 75% dos acidentes com embarcações hoje."
Os primeiros dados indicam que os navios sem tripulação poderão viajar mais lentamente, economizando até 50% de combustível.
Rodseth afirma que a adoção dos navios autônomos deverá ser gradual, com as tripulações podendo ir dormir à noite, por exemplo, deixando a embarcação navegar de forma autônoma por meio-período.
Com informações de Inovação Tecnológica
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