Imagem: NASA |
A NASA anunciou que os dados do telescópio espacial Kepler permitiram a confirmação do 1.000º exoplaneta.
Desses, 8 têm dimensões similares às da Terra, incluindo um exoplaneta (Kepler-438b) com um raio de apenas 1,12 vez o raio do nosso planeta e que recebe uma quantidade de luz maior do que o "gêmeo" mais parecido com a Terra que se conhecia até agora.
Três deles estão localizados na zona habitável de suas estrelas, a região com temperaturas que permitem a existência de água em estado líquido. Dos três, dois (Kepler-438b e Kepler-442b) são provavelmente rochosos como a Terra.
Os dados revelaram ainda 554 novos candidatos a planetas, que precisarão ser confirmados com observações de outros telescópios - agora são mais de 4.000 candidatos a planeta em processo de confirmação.
Embora o telescópio Kepler tenha deixado de funcionar prematuramente, ele coletou dados - de 2009 a 2013 - em uma magnitude tal que deverá deixar os astrônomos ocupados até 2019, segundo a NASA, quando só então poderá ser possível fazer um balanço total das descobertas científicas do observatório.
Esse balanço geral é esperado porque representará o melhor recenseamento de exoplanetas feitos até hoje - o Kepler observou mais de 150.000 estrelas, e seus resultados finais permitirão estimar melhor a quantidade delas que possuem planetas.
Dos planetas extrassolares mais interessantes anunciados agora, o Kepler-438b está a 475 anos-luz de distância da Terra e orbita sua estrela a cada 35,2 dias, enquanto o Kepler-442b está a 1.100 anos-luz de distância, é 33% maior do que a Terra e tem um ano de 112 dias.
Fonte: Inovação Tecnológica
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