[Imagem: NASA/JPL-CALTECH/GSFC] |
Raio X do Sol
O telescópio de raios X Nustar foi projetado para observar galáxias distantes e buracos negros.
Mas os astrônomos ficaram impressionados com os resultados quando resolveram usar o Nustar para fotografar o Sol - agora eles acreditam que o Nustar pode ajudá-los a resolver uma série de questões relativas à física solar.
Colocado em órbita em 2012 pela NASA, o telescópio Nustar consegue observar regiões distantes do universo ao captar raios X de alta energia - recentemente, por exemplo, ele foi usado para medir a velocidade de rotação de buracos negros.
"O Nustar nos dará uma visão única do Sol - desde suas partes mais profundas até as altas camadas de sua atmosfera," justificou David Smith, pesquisador especializado em física solar da Universidade da Califórnia.
Segundo ele, isso será possível porque, nos raios X de alta energia que o Nustar consegue captar, o Sol não brilha tanto como em outros comprimentos de onda. É isso que impede outros telescópios de raio X, como o Chandra, façam boas imagens do astro.
Nanoemissões solares
Entre os mistérios que os pesquisadores esperam poder solucionar com ajuda do Nustar está a existência - ou não - das nanoemissões solares. Alguns especialistas acreditam que são essas emissões muito pequenas explicariam por que a atmosfera solar é muito mais quente do que a superfície da estrela.
Inicialmente, a missão do Nustar estava prevista para terminar em 2014, mas ela foi estendida em dois anos.
Além de observar o Sol, os pesquisadores esperam usar esse tempo extra para continuar estudando os buracos negros e as supernovas - corpos celestes que resultam da explosão de estrelas.
Matéria colhida na íntegra em Inovação Tecnológica
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