Dormir mal aumenta o apetite e a quantidade de calorias ingeridas. [Imagem: Andrew Stevovich/Wikimedia] |
Entretanto o que vários estudos científicos sugerem é que, se o objetivo é reduzir as calorias ingeridas, também devemos prestar atenção no nosso tempo de sono.
Uma pesquisa recente da universidade britânica King's College de Londres revisou dezenas de estudos sobre a relação entre uma boa noite de sono e o apetite.
Em geral, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais, embora nem todos os participantes tenham-se mostrado afetados da mesma maneira.
Para os pesquisadores, uma noite de sono ruim afeta dois hormônios-chave relacionados à fome.
Por um lado, gera um aumento do hormônio grelina, que estimula determinados neurônios hipotalâmicos, provocando um aumento do apetite.
Por outro, suprime um hormônio chamado leptina, que normalmente emite um sinal que informa ao hipotálamo que o corpo já tem reservas suficientes, ou seja, que estamos saciados, e o apetite deve ser inibido.
Além disso, alguns estudos sugerem que, quando somos expostos à comida em um estado de privação do sono, há uma ativação maior em áreas do cérebro associadas com a recompensa e a busca de prazer.
Isso pode fazer com que escolhamos alimentos com maior teor de açúcar e gordura, ao invés de outras opções mais saudáveis.
Todos esses fatores ajudam a explicar por que, a longo prazo, existe uma forte ligação entre dormir mal, aumento de peso e outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2.
Assim, a recomendação da equipe é que, se você tem problemas para manter o peso ou para resistir à tentação de alimentos menos saudáveis, considere aumentar suas horas de sono.
Pode ser uma forma fácil, barata e agradável de fazer a diferença na dieta.
Fonte: Diário da Saúde
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