Pessoas casadas têm níveis mais baixos de hormônio do estresse

Se você acha que não há agitação suficiente em sua vida, você pode aumentar rapidamente seu estresse assistindo determinados programas de TV. Caso contrário, pode reduzir o estresse em 12 minutos com meditação ou talvez desligando a TV na hora dos "noticiários sanguinários".
Imagem: Cortesia Kundalini Research Institute
É bem documentado que as pessoas casadas são mais saudáveis e vivem mais do que as solteiras, divorciadas ou viúvas.

Mas como as alianças se traduzem em impactos biológicos que possam explicar essas diferenças?

Em busca dessa resposta, exames revelaram agora que as pessoas casadas têm níveis mais baixos do hormônio cortisol do que aquelas que nunca se casaram ou se separaram.

O cortisol é um hormônio estreitamente ligado ao estresse.

Estes resultados indicam que as pessoas solteiras enfrentam mais estresse psicológico do que os indivíduos casados. O estresse prolongado é associado com níveis mais elevados de cortisol, que podem interferir com a capacidade do organismo para regular a inflamação, que por sua vez promove o desenvolvimento e a progressão de muitas doenças.

"É emocionante descobrir um caminho fisiológico que pode explicar como os relacionamentos influenciam a saúde e a doença," disse o professor Brian Chin, da Universidade Carnegie Mellon (EUA).

Para chegar a essa conclusão os pesquisadores coletaram amostras de saliva de 572 adultos saudáveis, com idades entre 21 e 55 anos, durante três dias não consecutivos. Foram feitas várias coletas durante cada período de 24 horas, todas usadas para medir os níveis de cortisol.

Os resultados mostraram níveis significativa e consistentemente mais baixos de cortisol entre os participantes casados.

Os pesquisadores também compararam o ritmo diário de cortisol de cada pessoa, já que os níveis do hormônio atingem o pico quando a pessoa acorda e vão declinando ao longo do dia. Os casados apresentaram um declínio mais rápido, um padrão que tem sido associado com menos doenças cardíacas e maior sobrevivência entre os pacientes com câncer.

"Estes dados fornecem informações importantes sobre o modo como nossas relações sociais íntimas podem influenciar nossa saúde," ressaltou Sheldon Cohen, coautor do estudo.

Os resultados foram publicados na revista Psychoneuroendocrinology.

Fonte: Diário da Saúde

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