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Se o que você quer é se livrar dos germes nas mãos, não se preocupe nem
com a temperatura da água e nem com a quantidade de sabão. [Imagem: Rutgers/SUNJ] |
É
muito certo que lavar as mãos evita que espalhemos germes e fiquemos
doente.
Mas
sempre houve uma crença de que a água quente seria mais capaz de
remover as bactérias do que a água fria.
É
mais um mito que cai por terra, um mito eventualmente criado pela
sensação mais agradável que é lavar as mãos em uma água não
muito fria.
"As
pessoas precisam se sentir confortáveis quando estão lavando as
mãos, mas em termos de eficácia [em remover bactérias], este
estudo nos mostra que a temperatura da água utilizada não importa,"
garante o professor Donald Schaffner, da Universidade Rutgers (EUA).
Para
chegar a essa conclusão, a equipe despejou altos níveis de
bactérias inofensivas nas mãos de 21 voluntários, várias vezes ao
longo de um período de seis meses. Em cada caso, eles a seguir
lavavam as mãos em água com temperaturas de 15º C, 26º C ou 38º
C, usando 0,5 ml, 1 ml ou 2 ml de sabão.
Curiosamente,
nem o aumento da temperatura da água e nem um maior volume de sabão
influíram significativamente na eliminação das bactérias.
O
que realmente fez a diferença foi lavar as mãos, esfregando uma na
outra sob a água, por pelo menos 10 segundos.
"Embora
não haja diferença entre a diversas quantidades de sabão
utilizadas, é necessário estudar mais para entender exatamente
quanto e o tipo de sabão necessário para remover micróbios nocivos
das mãos," disse Jim Arbogast, coautor da pesquisa. "Isso
é importante porque a maior necessidade de saúde pública é
aumentar a lavagem das mãos ou a desinfecção das mãos por
trabalhadores na área de alimentos e pelo público antes de comer,
antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro."
A
agência de saúde norte-americana (FDA) tem entre suas diretrizes
atuais a recomendação de que estabelecimentos que forneçam
alimentos e restaurantes disponibilizem água a 38º C para lavagem
das mãos. Este estudo não dá suporte a essa recomendação.
Os
resultados foram publicados na edição de junho do Journal of
Food Protection.
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