Células do tumor citotóxico do próprio paciente são usadas para criar a vacina autóloga.[Imagem: FK Biotec/Divulgação] |
Foi criada por uma empresa brasileira uma nova tecnologia de combate ao câncer que está atualmente na fase clínica. Sua previsão de entrada no mercado é de três anos.
Trata-se de uma vacina classificada como terapia celular - autóloga - ou seja, feita com células tumorais do próprio paciente.
Ela será usada, inicialmente, para tratar câncer de próstata, mas já há estudos em curso prevendo sua aplicação em outros tipos de cânceres.
Foram detectados resultados muito promissores nos primeiros testes. Em um grupo de 107 pacientes acompanhados por cinco anos, foi usado o nível de PSA como referência do que poderia ser chamado de cura bioquímica, ou seja, quando o PSA fica indetectável.
O PSA é uma proteína encontrada no sangue que, quando em nível elevado, indica a possibilidade de câncer de próstata. No grupo que recebeu a imunoterapia, após cinco anos, 85% dos pacientes tiveram PSA indetectável. No grupo de controle, apenas 48% apresentaram esse resultado.
Com informações de Diário da Saúde
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