Submarinos brasileiros começam a ser construídos

O Prosub não deverá resultar apenas em submarinos, apresentando um efeito multiplicador sobre a economia brasileira. [Imagem: Marinha do Brasil/Divulgação]
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), através da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), está construindo os cascos das cinco unidades do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) do governo federal.
O Prosub é fruto de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre Brasil e França e viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nucelar (SN-BR) e mais quatro submarinos convencionais, com propulsão diesel-elétrica.
Quem está encarregada da construção dos cascos dos submarinos é a Nuclep. Para isso, profissionais de diversas áreas, entre elas, engenharia e soldagem, foram enviados à França a fim de conhecer as técnicas de construção da Marinha francesa.
A Nuclep recebeu as seções de qualificação no final do ano passado, o que atesta a competência técnica da empresa para a produção dos cascos - a seção de qualificação é um dos componentes que será usado na construção dos submarinos.
Existe uma expectativa de que o primeiro dos quatro submarinos convencionais esteja operando em 2017. "Nós esperamos que os quatro submarinos de propulsão convencional estejam prontos no período de 2017 a 2023, e o de propulsão nuclear, de 2023 para 2025," diz o coordenador-geral do Prosub, almirante-de-esquadra Gilberto Max. "O programa é calcado no tripé: transferência de tecnologia, nacionalização e capacitação de pessoal."
O Prosub não deverá resultar apenas em submarinos, apresentando um efeito multiplicador sobre a economia brasileira.
As atividades que terão impactos incluem a geração de energia elétrica, o desenvolvimento de novos materiais, a produção de radioisótopos para a medicina e a irradiação de alimentos para conservação.
Com informações de: Inovação tecnológica

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