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Desde o início de Junho é proibido produzir, importar e vender lâmpadas incandescentes com potência de 60W no Brasil. As multas para quem descumprir a regra variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, informa o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
O motivo da retirada do produto do mercado é sua baixa eficiência energética, já que são lâmpadas que consomem muita energia para iluminar pouco. O processo de funcionamento das chamadas lâmpadas quentes exige temperaturas elevadas para gerar luz. A maior parte desse calor é perdida para o ambiente.
"Somente 5% da energia gasta é usada para iluminação. O resto é usado para aquecer a lâmpada. É muita energia para pouca luz", diz o professor de engenharia elétrica Luciano Duque.
De acordo com o professor, o maior obstáculo para a troca por tecnologias mais eficientes, como as lâmpadas fluorescentes compactas ou as de LED, ainda é o preço. "É possível encontrar lâmpadas de LED a partir de R$ 20. Se se comparar com uma incandescente, de R$ 4, realmente a diferença é muito grande, mas a economia na conta de luz vale a pena."
O engenheiro do Inmetro Marcos Borges afirma que, nos últimos anos, a população tem-se conscientizado sobre a questão. "Em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados por lâmpadas incandescentes. Hoje o número se inverteu. Agora, somente 30% das residências usam as incandescentes."
Com informações de Inovação Tecnológica
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