O LHC Large Hadron Collider terminou sua tarefa de coletar dados em busca do cada vez mais elusivo Bóson de Higgs.
Mas descobrir o que dá massa à matéria é apenas um dos interesses do maior experimento científico do mundo.
Agora ele vai se voltar para o início do Universo, recriando as condições que se acredita estivessem presentes logo após o Big Bang.
Para procurar o Bóson de Higgs, o LHC colidiu pares de prótons, até produzir 6 femtobarns inversos de dados, cerca de três vezes mais do que as caçadas anteriores.
Colisões de íons de chumbo
Nesta nova etapa, em busca do início do Universo, o LHC vai começar a colidir íons de chumbo.
Essas colisões produzem aglomerados de matéria muito densa e quente, recriando as condições nos primeiros momentos após o Big Bang.
Os cientistas esperam obter cerca de 10 vezes mais dados este ano do que obtiveram em 2010, o que permitirá que eles estudem o plasma de quark-glúons em mais detalhes.
Eles querem sondar melhor como o comportamento da matéria varia com a temperatura perto do estado de plasma de quark-glúons.
Colisões de prótons com íons de chumbo
Eles também tentarão colidir prótons com os íons de chumbo, algo nunca feito antes no LHC.
Estas colisões são mais limpas do que as que envolvem pares de íons de chumbo.
Os dados resultantes podem ser úteis como uma referência para interpretar as mais confusas colisões chumbo-chumbo - os cientistas precisam entender melhor as colisões do chumbo "limpo" para depois analisarem as colisões chumbo com chumbo.
Super energias
O LHC será desligado no início de dezembro, e religado em Março de 2012, para novas seções de colisões próton-próton, possivelmente com uma energia um pouco maior, de 8 teraelétron-Volts (TeV), em comparação os 7 TeV deste ano.
O LHC foi projetado para trabalhar com energias de 14 TeV, mas um sério defeito quando ele foi ligado inicialmente fez com que os cientistas reduzissem sua capacidade operacional por
De qualquer forma, a energia mais elevada a ser alcançada em 2012 vai melhorar a sensibilidade ao Bóson de Higgs em cerca de 30 por cento, e poderá também ajudar a revelar sinais da supersimetria, uma extensão do modelo padrão da física de partículas.
Fonte: Inovação Tecnológica
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