Imagem: NASA |
Nesta
sexta-feira, 6 de julho, a Terra esteve mais distante do Sol do que
em qualquer outro dia desse ano.
Nesse
dia, o planeta atingiu seu afélio, palavra de origem grega que
significa "longe do Sol".
O
afélio é o ponto da órbita ao redor do Sol em que a Terra fica
mais longe do astro, em oposto a ele existe o periélio (que quer
dizer 'perto do Sol') que é justamente o ponto da órbita em que a
Terra fica mais próxima ao Sol.
Dutante
o periélio, o Sol fica a aproximadamente 147 milhões de quilômetros
da Terra e no afélio a cerca de uns 152 milhões de quilômetros do
Sol.
A
distância varia porque a órbita da Terra ao redor do Sol não é
uma circunferência perfeita, nosso planeta descreve uma trajetória
elíptica, conforme a primeira lei de Kepler (sobre movimentos
planetários, formulada pelo astrônomo e matemático alemão
Johannes Kepler no século 17).
Por
isso, a força de atração gravitacional entre o Sol e a Terra varia
ao longo da órbita e a velocidade orbital da Terra muda conforme sua
distância do Sol.
O
afélio ocorre a cada ano entre 2 e 7 de julho. O periélio foi no
dia 3 de janeiro.
A
Terra alcançou sua maior distância do Sol no dia 6 de julho às
17h46 GMT (14h46 no horário de Brasília), quando o planeta e seu
astro esteve a 152.095.566 de quilômetros um do outro.
A
maior distância se traduz na velocidade de órbita menor.
Assim
como foi assinalado por uma das chamadas leis de Kepler, quando os
planetas estão perto do Sol eles se movem mais rápido do que quando
estão longe.
A
velocidade orbital de translação no afélio foi de 105.444 km/h,
cerca de 3.600 km a menos por hora do que a velocidade no periélio.
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